"Não me sinto modelo de referência", diz Luan Santana sobre fascínio de fãs

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Blusa Abercrombie e Fitch, calça Hollister , tênis e cinto Vans. E o topete estilizado, claro. Luan Santana está na moda. Continua, na verdade. Quem acreditava que o sucesso Meteoro seria a maior expressão do jovem cantor (atualmente com 22 anos), se enganou.

Desde 2009, quando a canção estourou no país, Luan emplacou vários outros hits, driblou as ferrenhas críticas e se manteve em voga. Tudo à custa de muito choro de adolescente. Em entrevista ao Correio, o artista falou sobre as fãs fervorosas e ignorou a torcida contra:
“Críticas sempre existem, mas procuro fazer o que eu gosto, evoluindo e trazendo o melhor para o meu público”.

A legião de admiradores segue extensa. No que depender da estudante Letícia Pereira, o artista campo-grandense está mal começando.
“Virei fã após assistir ao show dele aqui em Brasília, em 2009. De lá para cá, fui em todas as apresentações com a minha mãe”, conta ela, que na época tinha apenas 9 anos.

Luan não deve decepcioná-la. Quando perguntado sobre onde estará em 10 anos, ele não hesita:
“Se Deus quiser, cantando! Fazendo música, que é o que eu mais gosto”, exclama, aos risos.


Trechos da entrevista com Luan Santana

Como definiria a fase atual do seu trabalho?
Estou dando o máximo no meu próximo projeto, um novo DVD, que será gravado em Itu, São Paulo, no próximo mês. Se eu pudesse descrevê-lo em uma palavra, seria: ousado. Será um divisor de águas na minha carreira. Estou apostando muito e ansioso para viver o resultado de tanto trabalho e expectativa.

O sucesso te surpreende? Assusta? Tem tempo para vida social?

Me surpreende a cada dia. Às vezes assusta um pouco, mas foi tudo o que eu sempre quis. Faço o que eu gosto e não trocaria por nada. A gente sempre dá um jeito de ter uma vida social, não como uma pessoa comum, pois seria complicado. Mas vou ao cinema, em shows de artistas que gosto, saio com os amigos e curto minha família, sempre que possível. Sou um cara feliz, que faz o que ama.

Adolescentes choram por você. Entende essa devoção? Sente-se um modelo de referência?

Não me sinto um modelo de referência. Sou ser humano, tenho defeitos e também erro. Eu respeito muito o amor de um fã. É puro e sincero. Ele só quer um abraço, um autógrafo, e é o mínimo que posso oferecer.

Fonte: Correio Braziliense

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